A PÁSCOA NO VELHO TESTAMENTO


Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do Senhor. Êxodo 12:11 


O povo de Israel viveu no Egito durante 430 anos aproximadamente. Os últimos anos deste período foi de dura escravidão, pois o Faraó que reinava oprimiu o povo de Israel. 
Por esta razão, o povo clamou ao Senhor por libertação, e Ele enviou Moisés para ordenar a Faraó que deixasse o povo partir para a Terra Prometida. Faraó não deu ouvidos às palavras de Moisés e Deus enviou dez pragas para forçar Faraó a obedecer sua Palavra. A décima e última praga, foi a praga da mortandade dos primogênitos (os filhos mais velhos) egípcios, e foi no momento em que esta praga estava por vir, que Deus instituiu a Páscoa com o propósito de livrar o povo de Israel da morte e libertá-lo do cativeiro egípcio.

I – A palavra “Páscoa” significa “passagem” ou “saída”. O povo assim, “passaria” da escravidão para liberdade, isto é, “sairia” do Egito para entrar em “Canaã”, a Terra Prometida. Deste modo a Páscoa para nós significa a nossa libertação do poder do pecado, do mundo e da morte, para a vida eterna. È a passagem da “vida velha” para uma “nova vida”, através da morte do cordeiro que é o Senhor Jesus.
Naquele dia, o primeiro do mês, Deus mandou que Moisés orientasse o povo a no décimo dia tomar, cada família, um cordeiro sem mancha e sem defeito, e o guardasse em casa por quatro dias. No décimo quarto dia ao entardecer, todos deveriam sacrificar o cordeiro e passar seu sangue nos umbrais e na verga de suas portas. Sua carne deveria ser comida com pães asmos e ervas amargosas, a cabeça, os pés e as vísceras, assadas no fogo, pois à meia-noite o anjo da morte desceria sobre o Egito e mataria os primogênitos, mas nas casas onde houvesse o sangue na porta, ele não entraria. Naquela noite Deus estaria libertando todo o seu povo do cativeiro para conduzi-lo pelo deserto até a terra de Canaã.

II– Desta forma Deus mostrou como seria processada a nossa salvação. O cordeiro sem defeito e sem mancha, representa o Senhor Jesus, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. O Cordeiro sem pecado, puro e imaculado, o Filho de Deus. Seu sangue derramado deve ser passado na porta do nosso coração, para nos purificar do pecado e nos livrar da morte. A partir daí, precisamos nos alimentar de Jesus, pois comer a carne do cordeiro significa viver segundo sua vontade, participando da sua natureza e de sua intimidade, que são suas vísceras, as coisas do interior do cordeiro. Andando nos seus caminhos, que são os pés do cordeiro e tendo a sua mentalidade, representada pela cabeça do cordeiro. Nada dele deveria ser rejeitado, mas comido todo com pães asmos, que é um pão sem fermento, significando o alimento integral, o pão da vida, sem aparências (pois o fermento faz inchar), e ervas amargosas, que apontam para as tribulações que fazem parte da vida de um servo do Senhor. Quando vivemos e entendemos tudo, somos libertos e passamos a viver na “liberdade dos filhos de Deus”.


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