HISTÓRIA DOS GRUPOS DE ASSISTÊNCIAS

Ao longo de todos esses anos, cada fase que a obra atravessou em nosso meio foi marcada por uma palavra revelada. Essas mensagens não estavam isoladas umas das outras mas, como as fases que representaram, encadeadas e sincronizadas de tal forma como só a mente do Senhor poderia conceber, servindo cada uma de base para alcançarmos a próxima, como numa escada. 

Essa comprovação se torna bem clara, posteriormente, na medida em que vamos absorvendo, esmiuçando e vivendo cada uma delas a seu tempo e comparando com as anteriores.

Com respeito à assistência, podemos notar já desde cedo as sinalizações do Senhor. Veremos algumas dessas mensagens e revelações que vieram a culminar, então, nos Grupos de Assistência.

 1. “O ENSINO DO ARCO” – Cr 2:17-23 (início da década de 80).

O lamento de Davi pela morte de Saul e Jônatas e sua deliberação em difundir o uso do arco - arma empregada por Jônatas - destacam, entre tantas características importantes de Davi fundamentais para esta obra, o seguinte:

1.1. Preocupação com a Obra e grande Sensibilidade:

As duas perdas representaram um grande prejuízo para Israel - Obra. Davi lamentou a perda dos dois valentes e pranteou-os; não foi insensível, indiferente ou vingativo. Não há alegria pelos que caem - a unção fora tocada.

1.2.  Consideração e Amor:

Apesar de tudo o que Saul lhe fizera passar, e de ambas as  mortes representarem a liberação do trono para si, Davi os amava.

1.3.  Iniciativa:

Davi não ficou apenas nas manifestações emocionais exteriores, mas executou juízos contra aqueles que se apresentaram como pretensos matadores de Saul, que não demonstraram possuir respeito ao que eles representavam, assim como mandou ensinar não apenas o uso de uma arma (arco), mas um sentimento - UMA MENTALIDADE - representado no lamento entoado - LOUVOR.

2. “VIRAI-VOS PARA O NORTE” – Dt 2: 1-13 (1986).

Definiu uma mudança de rumo, uma verdadeira guinada na Obra, especialmente com respeito à evangelização:

2.1.  Sair do lugar comum:

•Apelos nos cultos.

•Evangelizações rotineiras e infrutíferas – praças, hospitais, etc.


2.2.“NOVA SISTEMÁTICA DE EVANGELIZAÇÃO”:

•O Senhor falou: “Eu mesmo trarei as vidas com experiências e sinais.”

•Uma mensagem veio também com essas orientações: a 2ª pesca maravilhosa – próxima à praia; 150 grandes peixes (diferente da 1ª em que as redes quase se rompiam e era afastada).

Era preciso preparar as redes, a pesca seria próximo à praia – na igreja -, não se poderia perder nenhum peixe.

•As assistências passaram a ser direcionadas àqueles que se identificavam com o culto. Inicialmente, eram coletivas e, em seguida, particulares.

•Buscava-se a revelação na identificação dos visitantes.

2.3.  O aperfeiçoamento da assistência:

Apesar de tudo, o visitante ainda estava saindo sem assistência, então foram definidos:

•O acompanhamento individual do visitante pelo membro ao longo de todo o culto.

•O levantar a mão.

•A abordagem de acordo com a identificação com um dom ou com a palavra.

•Individualizada.

3.  CULTO PROFÉTICO (1991).

4. GRUPOS DE ASSISTÊNCIA:

Veio como um aperfeiçoamento dentro das orientações de culto Profético.

O que havia até então?

4.1.  Grupo de evangelização:

Um grupo de membros separado para a assistência aos visitantes e novos até aos seus batismos.

4.2.  Serviços:

Apenas alguns se envolviam com os diversos serviços da igreja. As ações eram descoordenadas.

4.3.  Queixas:

•Os membros se queixavam de desassistência a partir do batismo.

•Pouca oportunidade de participação, restringindo o crescimento de muitos.

4.4.  Revelação:

•O Senhor falou de sua preocupação com os membros que estavam sem assistência, e definiu que esses deviam ser cuidados prioritariamente.

•Uma mensagem marcou esta definição: Mt 15: 26-27 – os filhos (membros) à mesa, e os cachorrinhos (visitantes) comendo do que sobejava.

•Todos deveriam trabalhar, participar.

5.  OUTRAS:

5.1 – Mensagens de finais de anos e lemas reforçaram ainda mais esse trabalho e o sentimento que deveria movê-lo, como:

Rm 12: 15 – “chorai com os que choram, alegrai-vos com os que se alegram”.

Ne 8: 10 – “enviai porções aos que nada têm para si...”.

5.2 – Além dos lemas, o senhor, durante um período, passou a determinar metas anuais, dentre elas, o aperfeiçoamento do amor.

6.  CONCLUSÃO:

Devemos observar:

•Assistência personalizada a todos.

•Assistência permanente..

•Universalização dos serviços.

•AMOR. CORPO. SALVAÇÃO.

GRUPO DE ASSISTÊNCIA

CONCEITO

Edificação do corpo em "amor" Efésios 4:16: "Do qual todo o corpo BEM AJUSTADO, e ligado pelo auxílio de todas as juntas segundo a justa operação de cada parte, faz o AUMENTO do corpo, para sua EDIFICAÇÃO EM AMOR”. BEM AJUSTADO: Bem governado, serviços bem distribuídos, comunhão.

FINALIDADE

1. Proporcionar a melhor assistência possível aos membros em todos os aspectos de suas vidas - espiritual e material - com um pronto atendimento a todos (Rm 12:11).

2. Promover uma maior integração entre os irmãos, estabelecendo a plena aplicação do conceito de corpo.

3. Possibilitar o acompanhamento por parte de um responsável do crescimento dos irmãos  na participação do corpo (Ef:4:15-16).

Observação: muitas vezes um irmão não sabe a quem procurar para contar um problema, entretanto, com os grupos isso fica resolvido, fazendo com que a assistência seja personalizada e o obreiro possa acompanhar a resolução do mesmo.

4.      Dar aos membros ampla possibilidade de participação na igreja.

5.      Absorver ao visitante (Mt 15:26-27).

6. Ordenar o crescimento da igreja (Ef 4:16), bem como os serviços.

A ESTRUTURAÇÃO DAS IGREJAS:

SETORIZAR IGREJA, TORNANDO MAIS FÁCIL IDENTIFICAR OS PROBLEMAS:

1.  A igreja está dividida em grupos de forma homogênea. Os grupos funcionarão como uma parte da igreja, preservando as características do conjunto, como uma célula.
2.  Componentes:



2.1. Membros: servos e servas batizados nas águas, em comunhão com a igreja,  crianças e adolescentes.



2.2. Assistidos: não membros, ainda não batizados nas águas.

Essas pessoas são assistidas por um membro do Grupo de Assistência para   acompanhamento, intercessão e ajuda na igreja com o objetivo de levá-las ao batismo nas águas e integração ao corpo.

   

3. Cada grupo terá um responsável que deverá ser um obreiro. Este terá certa autonomia podendo desenvolver o trabalho.



4. Um diácono supervisionará dois ou mais grupos, conforme as possibilidades, para esclarecimentos, imposição de mãos, sem, contudo, interferir diretamente.



FUNÇÕES DOS GRUPOS DE ASSISTÊNCIA

1.  A função primordial é a assistência: Gl6:10; Rm12:11; I Tm5:8: Tg5:16.

·         Assistência contínua e imediata aos membros em suas necessidades tais como: apoio espiritual (orações, jejuns, madrugadas, visitas, serenatas, etc.); enfermidade física (visitas, acompanhamento, outros serviços que se fizerem necessários); socorro material, outras.

·         Colocar em prática o "orai uns pelos outros", porque um irmão não tem condições de orar por todos os membros da igreja (Tg 5:16)  -  UM CUIDA DE UM.

·           Acompanhamento aos novos (veja adiante).

2. Serviços:

Os grupos assumem todos os serviços da igreja, ficando com a responsabilidade das atividades, conforme escala semanal, cobrindo:

·         Matutino e culto ao meio-dia..

·         Participação da reunião preparatória do Culto Profético (membros maduros).

·         Portaria (abrir, vigiar e fechar).

·         Direção do culto (conforme possibilidades).

·         Assistências no culto e após esse.

·         Limpeza da igreja.

2.1. Outros:

·         Cultos externos, quando designado.

·         Evangelizações.

·         Todo outro serviço que o Grupo ficar responsável.



3. Estimular aos membros a participarem das classes e reuniões específicas de seus segmentos. Os grupos devem interagir com esses, compondo a malha de assistência da igreja (grupos na vertical, segmentos na horizontal) - NÃO SÃO CONCORRENTES, SOMAM-SE.

4.Cada grupo deve ter sua lista de intercessão tendo os motivos gerais e os do grupo,    sendo que cada irmão deve orar e assistir a outro irmão especificamente, ou dentro dos multiplicadores.

5. O jejum para os grupos é o da igreja aos domingos. Não sobrecarregar-se com mais porém, sempre que houver um motivo sério de intercessão, ou por revelação, deverá ser consultado ao Senhor um grupo para oração ou a consagração necessária.

6. Os serviços no grupo devem ser descentralizados, dando-se oportunidades ao maior número  possível de membros como:

·         Anotações das reuniões e agendamento das visitas.

·         Lista de aniversariantes (elaboração e acompanhamento).

·         Lista de oração (idem).

·         Inscrições aos Maanains.

·         Lista de membros e assistidos (nomes, endereços, telefones) - auxiliar ao secretário da igreja na elaboração do rol de membros).

·         Mapas de visitantes.

·         Outros que puderem ser criados.

7. O pastor ou obreiro à frente da igreja terá uma reunião mensal conjunta com todos os responsáveis para avaliação e atualização dos mapas.

8. OUTRAS:

8.1. À medida do crescimento dos grupos eles se dividirão em dois grupos, isso sucessivamente, levantando-se novos obreiros à frente do novo grupo gerado.

8.2. Os grupos de assistência terão a finalidade também da formação de obreiros (varões, professores, jovens e senhoras) para realizarem os serviços na casa do Senhor, através das diversas oportunidades que cria.

8.3. Com o crescimento dos grupos, havendo necessidade da abertura de um trabalho de evangelização, um grupo poderá assumi-lo, facilitando a assistência ao trabalho, pois cada grupo representará praticamente uma igreja completa, contendo instrumentistas, varões, senhoras, jovens, crianças, adolescentes, etc.



OBSERVAÇÕES:

·         Crianças e Adolescentes merecem um tratamento especial na igreja e devem participar de todas as atividades, inclusive das assistências e das reuniões de preparação do culto (com sabedoria - por classes, por exemplo).

·         Todos os membros devem estimulados a participar das atividades voluntariamente, com amor.  

        



REUNIÕES 

Cada responsável fará uma reunião semanal em dia pré-estabelecido e de conhecimento de todos os membros para avaliação do trabalho que está sendo desempenhado e para programar o trabalho da semana seguinte.

1. Serão apresentados os resultados de cada multiplicador, levantados previamente pelos capitães ou um secretário instituído para isso, quando novos motivos de oração serão distribuídos e novas medidas implementadas, etc. Isso não deverá constituir-se em motivos de competição entre os membros.

2. Definir as visitas da semana segundo as informações dos multiplicadores, procurando envolvê-los, descentralizando a direção das mesmas, elevando assim o potencial inicial para, no mínimo, quatro ou cinco visitas por semana por grupo.

3. Informar e definir as ações do GA quanto aos cumprimentos das orientações recebidas.

4. Levar o grupo a momentos próprios de oração, com oportunidade de dons, imposição de mãos, que poderão ser até em outra ocasião, mas regular.



CUIDADOS COM AS REUNIÕES:

·         Devem ser breves e objetivas - 10 a 15 min .

·         O responsável deve sempre fazer levantamento prévio das situações, chegando à reunião com tudo já pré-estabelecido, para ganhar tempo.

·         Trazer os resultados para o grupo (testemunhos).

·         Os responsáveis deverão dar objetivo às visitas e intercessões, destacando , especificamente, quem vai interceder por quem.

·         O responsável deverá sempre lembrar as revelações e orientações gerais e locais para serem cumpridas, bem como trazer uma palavra sobre a comunhão entre os irmãos : Sl 133; Jo 15:12; Ef 3:14-21; Cl 2:2-3, 3:14-17.                  



RESULTADOS
    1. Aperfeiçoamento do culto e serviços através da palavra revelada, louvor revelado e aperfeiçoamento dos dons espirituais.

2.    Salvação - E dentro deste projeto de salvação, as operações do Senhor especificamente:



Curas                     

Libertações             

 Exortação            

Consolo



Adoração                         Comunhão                       Livramentos                   Edificação             

                        Preparo para o   Arrebatamento       



Atos 2:47 - "Louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”.



O ESTATUTO DA OVELHA
O Salmo 23 é o Estatuto da Ovelha, e lhe dá direito a :

          . Ter um pastor.

          . A pastos verdejantes.                                            ISSO É UM DIREITO ADQUIRIDO!

          . A águas cristalinas.                                                     O SALMO 23 É UMA LEI!

          . A ser cuidada com carinho.

          . A ser medicada quando doente.



QUESTIONÁRIO PARA OS MEMBROS DOS GRUPOS DE ASSISTÊNCIA:

1.   A qual Grupo de Assistência você pertence?

2.  Qual o dia da reunião do seu grupo?

3.  Você participa da reunião do Culto Profético?

4.  Você participa das madrugadas?

5.  Você participa do culto de meio-dia?

6.  Você participa da limpeza?

7.  Por quem você está orando?

8.  Quantas visitas você faz por mês?

ROTEIRO PARA VISITAS
Quando houver necessidade de se fazer alguma visita em nome da Igreja, procurar observar os itens que se seguem como elementos importantes para que essa visita seja bem sucedida.

Elementos importantes

1.      Aqueles que saírem para fazer a visita deverão estar conscientes de sua condição de enviados do Senhor: estão indo a uma missão, não a um passeio.

2.      Toda visita tem um objetivo e deve-se buscar uma orientação/revelação para a mesma.

3. É importante, dependendo da visita, que haja um preparo, porém deve-se evitar cair sempre no lugar comum, isto é, que seja sempre um jejum; pode ser oração, imposição de mãos, etc., conforme o objetivo e a situação.

4. Procurar sempre escolher as pessoas adequadas para a realização de cada visita: se for um jovem a ser visitado, que sejam jovens a fazê-lo; se for uma senhora, de preferência as senhoras deverão visitar. Conforme o tipo da visita, verificar o grau de maturidade dos visitadores; há visitas só para o pastor com um diácono, ou só para o grupo de intercessão, e outras em que até os assistidos podem ir.

5. VISITA NÃO É CULTO. Ela deve ter um caráter mais informal e descontraído, nem por isso menos sério. O objetivo principal é atender à necessidade da pessoa visitada, ainda que venham a ser entoados louvores e deixada uma palavra (revelada, ou de acordo à situação). Às vezes vai-se apenas para ouvir a pessoa, consolá-la, etc.

6. Procurar observar um tempo de duração de visita que não ultrapasse um limite razoável e não interfira com a rotina das pessoas visitadas ou uma dificuldade para os próprios visitadores.

7. Evitar conversas sobre assuntos polêmicos: debates sobre questões políticas ou religiosas podem ser comprometedores. Além disso, evitar ser arrogante e fazer julgamentos sobre atitudes da vida pessoal do visitado. Às vezes uma conversa inicial informal abre espaço par o alcance do espiritual.

8. A vigilância em certas visitas deve ser constante e deve-se ter cuidado para não se perder o foco da revelação ou o governo da mesma. O grupo deve estar em total comunhão.



ROTEIRO PARA ASSISTÊNCIA AOS NOVOS

 1. O PRIMEIRO DIA :

Cada membro deverá estar preparado para prestar assistência ao visitante individualmente, acompanhando-o ao longo do culto, compartilhando com esse bíblia e coletânea e abordando-o ao final, oferecendo-lhe a assistência.

 A abordagem deve ser com sabedoria de forma a não constranger o visitante:

·         Entendeu a mensagem?

·          Identificou-se com algum dos dons?

·          Gostaria de receber oração?

·          Em caso afirmativo, levantar a mão e aguardar o atendimento por um dos obreiros. Se o membro for maduro poderá até iniciar a assistência vindo o obreiro a apenas concluir com a oração.

·          Caso o visitante seja atendido diretamente por um obreiro, esse, após orar, indicará um membro do seu grupo para continuar acompanhando-o: jovem com jovem, senhora com senhora...

OBSERVAÇÃO:

·          Lembrar que o Senhor já falou ao visitante e que a assistência é extensão do culto profético portanto, não prestar “insistência”.

·          As crianças também devem dar assistência. As professoras devem estar atentas à presença de crianças visitantes e orientar as da igreja para tal.

2. OS DEMAIS DIAS:

1. A mesma pessoa que assistiu ao visitante na primeira vez deverá continuar assistindo-o todas as vezes que ele retornar, estabelecendo assim um elo entre esse e a igreja - o visitante não terá que contar sua necessidade novamente a cada nova pessoa que o aborde.

2.  A assistência será semelhante à do primeiro dia.

3. Com muita discrição e sabedoria o membro colherá os dados do visitante para a “ficha de visitante” para que possa orar por esse e tenha a condição de contato com o mesmo.

4. Quando o visitante se definir (em torno de 5 vezes que for à igreja), seu nome será encaminhado ao grupo de quem o está assistindo e incluído no mapa de visitantes, a partir da ficha de visitante.

5. Orar com o visitante, independente de ter  a presença do pastor ou de um obreiro, desde que o assunto não o requeira, ensinando-o também a orar, levando-o às suas primeiras experiências com o Senhor.

6. Testemunhar da fé.

7. À medida da continuidade desse visitante, levá-lo a ter uma experiência pessoal de      salvação (At 2:40).

8. Explicar o que é “novo nascimento” e que isso é uma operação do Espírito Santo, despertando-o para a necessidade de santificação diária, ensinando-lhe o que é ser uma nova criatura.(Jo 3:3,6,8; II Co 5:17).

9. Mostrar-lhe a necessidade e a benção da freqüência diária aos cultos (At 2:46).

10. Ensiná-lo os meios de graça elementares: clamor, consulta à palavra.

11. Mostrar-lhe a necessidade de crescimento espiritual (I Pe 3:18).

12. Incentivá-lo ao batismo e a ida ao seminário de Principiantes.

13. Ensiná-lo o que é corpo, integrando-o gradativamente à comunhão e às atividades da    igreja e do grupo (I Co 12:30; Ef 4:4,16).

OBSERVAÇÃO: é muito importante observar que estamos criando na igreja uma estrutura de atendimento e quando o novo convertido é dirigido ao grupo, ele cai na malha de assistência da igreja e não fica perdido sem assistência, sem a qual ele perece.

PARTICIPAÇÃO:

O assistido poderá ser levado a participar das seguintes atividades na medida do seu progresso:

• Cultos na igreja.                              

• Reunião de novos convertidos.

• Seminário de Principiantes.

• Reuniões das Classes.

• Podem até participar de algumas visitas mais simples.

• Limpeza.



ATENÇÃO:

·          A reunião de culto profético é da intimidade da igreja, é para membros e, ainda assim, com critério.

·          A reunião de GA não lhe é ainda pertinente, pois ainda não jejua, ora, etc., e pode não estar preparado para algum assunto que for levantado.



AÇÕES  DE  EVANGELIZAÇÃO

Os grupos deverão estar diretamente comprometidos e mobilizados  quanto às evangelizações, participando ativamente de todas as etapas.

Relacionar previamente os convidados pretendidos e fazer o preparo objetivando a esses.

MENSAIS - MOTIVOS DE INTERCESSÃO:

Março       - Crianças e Adolescentes.                                   Agosto       - Vizinhos.

Abril          - Jovens.                                                                       Setembro  - Obra no Exterior.

Maio          - Pastores e seus familiares.                                   Outubro     - Obra.

Junho        - Familiares.                                                    Novembro - Autoridades.

Julho         - Colegas de trabalho.



           PREPARO DURANTE O MÊS:

1a Semana - Madrugadas (06:00 da manhã na igreja).

2a Semana - Jejuns de 00:00 às 9:00h.

3a Semana - Cultos ao meio-dia.

4a Semana - Evangelização (Convites).

Conscientização dos membros de que o atendimento à revelação é o segredo para a vitória na evangelização- queda dos muros-. (Jos6:5).

GRANDES EVANGELIZAÇÕES

FUNÇÕES DOS RESPONSÁVEIS DOS GRUPOS DE ASSISTÊNCIA (Ex 18:21-23).

1.      Conhecer a todos os integrantes do Grupo de Assistência.

2.      Providenciar o preenchimento e atualização do mapa e relatório mensal, bem como manter atualizada a relação de membros com endereços, telefones, aniversários, etc.

  3.  Assistir a todos do grupo quanto ao espiritual e ao material em todos os aspectos.

  4. Levar todos os integrantes a participarem das atividades do Grupo de Assistência  (ensinar dar testemunhos, encorajar), das classes, Maanains e de todos os compromissos da igreja, despertando-lhes o entendimento de obra, por amor, sem pressão. 

  5. Levar os membros e novos a conhecerem as doutrinas básicas.     

  6. Levar os integrantes a buscarem e manterem o Batismo nas águas e com o Espírito Santo.

  7. Levar os integrantes a buscarem os Dons Espirituais e a terem experiências com Deus.

  8. Dinamizar as ações do grupo: visitas, serenatas, socorros, etc.

  9. Descentralizar as tarefas, como por exemplo: acompanhamento dos aniversários; inscrições para os eventos; agendamentos de visitas; secretaria; delegação das visitas, etc.

10. Levar ao crescimento espiritual dos membros e numérico do grupo.

11. Acompanhar e orientar as assistências aos membros e aos novos.

12. Tomar medidas e implementar ações e soluções para a maior e melhor dinâmica do grupo.

13. Dirigir as reuniões semanais, colocando em prática o "Orai uns pelos outros" - ser breve e objetivo.

14. Formar novos obreiros, dando oportunidades a todos – irmãos e irmãs - (ensinando antes, corrigindo depois – com amor, paciência e perseverança).

15. Acompanhar de perto as ações dos multiplicadores, orientando-os (veja o capítulo “MULTIPLICADORES”).

16. Criar / modificar os multiplicadores conforme as necessidades (IDEM).



Não Compete aos Responsáveis

•  Exortar ou doutrinar sobre usos e costumes, especialmente aos novos convertidos.

•  Usar de intimidade, ouvir confidências, confissões e segredos.

•  Consultar assuntos comerciais.

•  Fazer imposições nesta Obra do Espírito Santo, como:

·         Obrigar quanto aos horários.

·         Obrigar a fazer madrugada.

·         Quem atrasar não toca.

·         Impor regras condicionais ou dar ordens.

·         Ser rude, grosseiro ou indelicado.

Quando isso acontece, está faltando a benção do E. S.



Questionário para Responsáveis:

1. Quantas pessoas tem o seu grupo de assistência?

2. Qual o crescimento do seu grupo de assistência?

3. Citar duas experiências recentes ocorridas em seu grupo de assistência.

4. Quantas visitas foram realizadas no mês?

5. Seu grupo de assistência dá assistência após o culto?



MULTIPLICADORES

Esta é uma experiência aplicada em S. Rosa com o intuito de prestar e acompanhar melhor as assistências e desenvolvimento dos membros e assistidos. Não foi possível ainda medir os resultados, mas descrevo o conceito para apreciação e considerações.

O QUE SÃO:

São grupos de três ou, no máximo, quatro membros, cujos objetivos são os mesmos do GA, entretanto, com uma ação especificamente designada entre seus integrantes no tocante a:

·          Assistência mútua.

·          Assistência aos novos.

·         Ensino básico.

1.  Formação e atribuições:

·         Um orientador, membro mais experiente, maduro que será responsável por conduzir os demais no cumprimento das orientações transmitidas, acompanhar e orientar o crescimento e desenvolvimento desses.

·         Um membro assistente, que está em crescimento espiritual, sendo preparado para maior participação na obra e que somará com o orientador nas funções atribuídas ao multiplicador.

·         Um membro menos participativo ou um assistido, que requererá uma maior atenção de ambos, mas que deverá receber assistência e amor como membro mais fraco.

2. Ações:

·         Oração:

Estarão se reunindo para oração regularmente (duas ou três vezes por semana na igreja, e/ou até por telefone) para o aprendizado e exercício deste meio de graça, orando uns pelos outros e pelos demais motivos recebidos, sem peso ou imposições. É um trabalho de paciência, conscientização, sabedoria e amor, especialmente do orientador, que os ensinará e estimulará à comunhão pessoal, levando-os a viverem experiências com o Senhor. 

Receberão do capitão do GA uma relação de alguns motivos específicos do grupo (em torno de três) para se aplicarem durante a semana e darem retorno na próxima reunião, quando novos motivos serão distribuídos.O orientador será responsável.

·         Assistência:

Mútua, estando sempre atualizados uns quanto aos outros, e serem imediatos e  prontos nas ações que forem necessárias, informando ao capitão do grupo imediatamente.

Os assistidos deverão ser acompanhados conforme os passos de assistência já orientados.

·         Ensino da Palavra:

O orientador deverá estimular aos demais a leitura da palavra e dispor-se a esclarecê-la, assim como das doutrinas básicas da obra. O assistente também poderá fazê-lo. Essa ação poderá ser individual ou em grupo. Evitar “reuniões” e longas palavras/ estudos - tudo muito prático, rápido e objetivo - e poderá ser por etapas.

·         Outras:



Sempre deverá haver um incentivo à maior integração desses membros ao GA,   mostrando a benção da participação do corpo e da obediência às revelações. É eficaz contar-se das bênçãos ocorridas nos cultos, seminários, reuniões, e até nas limpezas.  Não devem haver imposições.

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