IGREJA CORPO DE CRISTO

IGREJA CORPO DE CRISTO

"Ora assim como o corpo é uma unidade, embora tenha muitos membros, e todos os membros, mesmo sendo muitos, formam um só corpo, assim também com respeito a Cristo". 1 Coríntios 12:12

DEFINIÇÃO DE CORPO (CORPO FÍSICO)

O apóstolo Paulo ao escrever a Primeira Carta aos Coríntios citou o corpo físico do homem para compará-lo com a Igreja. Paulo queria mostrar o funcionamento da Igreja como Corpo de Cristo e para transmitir o ensino usou o corpo humano como figura, já que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus.

No corpo dos seres humanos existem membros e órgãos que interagem como um todo obedecendo a um comando central, o cérebro. O comando central funciona em resposta aos estímulos que vêm dos meios externo e interno, em ação e reação. Comandados pelo cérebro, somos protegidos do várias maneiras. Quando percebemos a possibilidade de uma ameaça externa ao nosso corpo, uma agressão ao rosto, por exemplo, há uma reação de defesa do organismo que cria mecanismos de proteção e levantamos imediatamente os braços para protegermos nossos olhos; a reação a um problema interno pode se dar quando, por exemplo, comemos um alimento contaminado por bactérias e o organismo responde ao comando do cérebro que, para defender o corpo, tentará eliminar o que é nocivo através do vômito ou diarreia.

A FORMAÇÃO DA IGREJA COMO CORPO DE CRISTO

Os primeiros discípulos chamados por Jesus  tinham diversas condições sociais; eram indivíduos diferentes uns dos outros: Mateus, cobrador de impostos, homem de posses, Pedro, o pescador, homem simples, Lucas, médico, etc. ; vieram com seus conhecimentos próprios, chamados primeiramente para um fim determinado – formarem um grupo, os primeiros apóstolos. Disse o Senhor:  “Vinde após mim e vos fareis pescadores de homens.” Mc 1:17

Ao caminharem com o Senhor eram moldados com conselhos e orientações. Ainda não compreendiam muitas coisas, mas, pela Fé, o seguiam admirados com Seu ensino e poder: “... e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.” Jo 2:11

Estavam sendo preparados para entenderem e viverem como um Corpo sob o governo do Cabeça.

Jesus, com amor, corrigia-os, ensinando a responsabilidade e o cuidado especial de cada um para com todo o Corpo. Por exemplo, na multiplicação dos pães, o Senhor transmite uma responsabilidade aos discípulos que aprenderiam a dar e receber, em constante interação: “Mas ele lhes disse: Dai-lhes vós de comer.” Lc 9:13

Logo após a crucificação, os discípulos começariam a compreender a necessidade de estarem unidos, juntos como membros de um só Corpo, o Corpo de Cristo. Jesus ressuscitado aparece especialmente a eles, preparando-os para viverem a Obra do Espírito Santo, sob o seu comando: “... e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus,  tinham se ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco. E dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor. Disse-lhes pois Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. E havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo” (Jo 20:19-22).

Tomé, entretanto, permanecia ainda incrédulo por não estar junto aos demais discípulos quando Jesus se apresentou a eles (Jô 20:24). O Senhor Jesus com seu grande amor apareceu outra vez para integrá-lo no Corpo (Jô 20:26).

Jesus convocou os discípulos a permanecerem juntos em Jerusalém (Lc 24:49; At 1:4) aguardando à promessa do Pai; eles obedeceram à ordem do Senhor e no dia de Pentecostes receberam o batismo com o Espírito Santo (At 2:1-4) e, a cada dia, ainda que sem conhecimento profundo, passaram a viver a experiência de serem Igreja como Corpo de Cristo. A necessidade de permanecermos juntos no Corpo, prontos a ouvirmos as revelações do Senhor prossegue até hoje. Como os discípulos, nós fomos chamados para uma Obra do Espírito Santo, atendendo à necessidade da nossa alma que clamava por Salvação, Libertação, Amor, Paz, Comunhão, Verdade e Justiça.

Já com a Igreja estabelecida, quando o Senhor pelo seu Espírito enviava algum servo para uma missão, sempre havia um grupo na retaguarda orando e jejuando. O livro de Atos comprova como a direção, o comando vinha do Senhor pelo Espírito Santo, e como a Igreja, o seu Corpo, estava unida: (At 12:5) - “Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a Igreja fazia contínua oração por ele a Deus”; (At 13:3-4) - “Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram. E assim estes enviados pelo Espírito Santo, desceram a Seleucia e dali navegaram para Chipre”.

Os membros do corpo de Cristo são aqueles que aceitam a Jesus e seguem o seu comando

O apóstolo Paulo, compreendeu, desde a sua conversão, o que significava a ação de Jesus, direcionando o Corpo reconhecendo a Jesus Cristo como o Senhor (At 9:5), tornando-se submisso à vontade do Cabeça: “mas levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te cumpre fazer” (At 9:6). Assim como no corpo físico o cérebro comanda todo o corpo, Jesus, o Cabeça, comanda a Sua Igreja, o Corpo de Cristo: “Ora vós sois o Corpo de Cristo, e seus membros em particular.” I Cr 12:27

O comando da Igreja  vem da eternidade, orientando as nossas ações e reações frente ao que vemos, ao que sentimos, ao que ouvimos, ao que falamos; Ele é a direção e proteção do Corpo.

Ao proferirmos dentro da Igreja comentários e palavras que não edificam e trazem dúvidas e inquietação, estaremos prejudicando o perfeito relacionamento do Corpo com Jesus, o Cabeça: (Ef 4:29) “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação” (Edificação do Corpo). Temos, portanto, responsabilidade no cuidado com o nosso falar. Tiago nos recomenda sobre o refrear da língua (Ti 3: 1-18).

Se nós, como membros do Corpo, permitirmos que as influências negativas vindas do meio externo, ditadas pelo mundo, entrem no Corpo prejudicando-o, estamos negando o comando do Cabeça; o Corpo sofrerá prejuízos até que haja submissão e acerto, saindo da condição de homens carnais para espirituais: (I Cr 3:3 b) “...havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais e não andais segundo os homens?

A obediência ao comando de Jesus, o Cabeça, se dá dentro do contexto da Fé; é uma experiência permanente e contínua com Deus.

O CORPO NÃO É UM SÓ MEMBRO, MAIS MUITOS

A igreja como Corpo de Cristo possui vários membros: (Rm 12:5) “Assim, nós que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros”.

Todos são convocados a fazer parte desse Corpo: crianças, adolescentes, jovens, senhoras, senhores e idosos. Para isso, é necessário primeiro reconhecermos a Jesus como o único Salvador, em seguida estarmos dispostos a seguir o seu comando e o Espírito Santo nos coloca e nos mantém no Corpo. Jesus está sempre pronto a aceitar o homem para fazer parte do seu Corpo, a sua Igreja.

Todos os membros do Corpo são convocados a trabalhar na Sua Obra. A participação de todos é igualmente importante, mesmo os que parecem mais fracos são necessários (I Cr 12:22-23).

Todo servo deve entender a sua posição na Obra do Senhor, ou seja, cada um deve agir dentro daquilo que o Senhor lhe tenha determinado. Se todos estiverem assim, o Corpo estará bem ajustado. Cada atitude isolada que tomamos é nossa responsabilidade, pois afeta todo o Corpo porque o Corpo bem ajustado é um todo e é unidade também.

CONCLUSÃO:

Não somos indivíduos isolados do Corpo e sim fazemos parte de um todo

A comunhão do servo membro do Corpo é necessária em todos os aspectos. Assim como os discípulos e os servos do passado, fomos também chamados para fazer parte do Corpo de Cristo: 

Ef 4:16 – “Do qual todo o corpo bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas e medulas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor”.


Contribuição de membros do Palavra Revelada Oficial
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VIVA RÚBEN, E NÃO MORRA!

VIVA RÚBEN, E NÃO MORRA!

“Viva Rúben, e não morra; e não sejam poucos os seus homens”. Deuteronômio 33: 6

Quando Jacó abençoou os seus filhos (Gên 49: 1-3), para Rúben, seu primogênito, ele trouxe uma palavra de repreensão e juízo. Jacó disse que Rúben era inconstante como a água, que não seria o mais excelente nem o seu preferido, porque havia pecado contra ele. Por isso Rúben perdeu o seu privilégio e o melhor da herança do seu pai.

Por haver pecado contra Deus, o homem perdeu seu maior privilégio: o direito à Vida Eterna. Perdeu também a comunhão com o Pai, a alegria e limitando drasticamente as bênçãos do Senhor sobre sua vida. O homem tornou-se inconstante, sua vida passou a ser cheia de altos e baixos, seu caminho não tinha rumo certo e ele perdeu a condição de “ser mais excelente da criação”. A única perspectiva do homem, por causa disso tudo, passou a ser a perdição e a morte eterna.

No texto principal, Moisés profere uma palavra profética a respeito da Tribo de Rúben, dizendo: “Viva Rúben, e não morra; e não sejam poucos os seus homens”. Esta palavra profética mostra que, apesar de tudo, havia uma promessa de bênção para Rúben e que a misericórdia de Deus ainda estava sobre seus descendentes.

Isso aponta para a Graça Infinita de Deus para com o homem pecador, pois a sua vontade é que o homem “viva”, isto é, tenha Vida Eterna – “viva Rúben...”

Por isso Deus enviou o Senhor Jesus, o seu Filho Unigênito, para resgatar o homem através da sua morte na cruz, perdoando todos os seus pecados e transgressões, livrando-o da morte eterna - “Viva Rúben, e não morra...”

Através da Obra Redentora o Senhor Jesus leva o homem a ter uma vida constante, abençoada e abundantemente frutífera – “e não sejam poucos os seus homens.”

CONCLUSÃO:

Com Jesus o caminho é firme e reto, e as bênção são multiplicadas a cada dia, o juízo é afastado e também a inconstância no caminhar.

“Viva Rúben” – Deus quer que o homem tenha Vida.

“E não morra” – Ele quer que o homem vença a morte e alcance a Eternidade.

“E não sejam poucos os seus homens” – Que a sua vida seja frutífera e abençoada.

EXPERIÊNCIAS COM DONS:

Em um culto, o Senhor concedeu uma visão, que entrava um homem cuja vida era inconstante, cheia de momentos de aflição e que o mesmo corria grande perigo, pois pensava em tirar a vida.

O irmão pregou a mensagem acima, dando ênfase à frase “Viva Rúben, e não morra”. No final do culto, um homem muito quebrantado pediu assistência, dizendo que toda a mensagem foi para sua vida, pois estava vivendo a situação abordada pela mesma, e que seu nome era Rúben.

Gloria ao Pai, gloria ao Filho e Glória ao Espírito Santo.

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