Cristãos ao redor do mundo têm negados seus direitos quanto à liberdade religiosa, tornando-se vulneráveis a hostilidades em diferentes esferas da vida: na individualidade, na família, na comunidade, na nação e na igreja.
Mais de 215 milhões de cristãos no mundo enfrentam algum tipo de oposição como resultado de sua identificação com Jesus Cristo.
Esse é o número estimado pelo centro de pesquisas da Portas Abertas, calculado por meio de um questionário aplicado a cristãos locais, e que classifica os 50 países onde a perseguição é mais severa.
A perseguição religiosa ocorre quando:
- não têm seus direitos de liberdade religiosa garantidos;
- a conversão ao cristianismo é proibida por conta de ameaças vindas do governo ou de grupos extremistas;
- são forçados a deixar suas casas ou empregos por medo da violência que pode alcançá-los;
- são agredidos fisicamente ou até mesmo mortos por causa de sua fé;
- são presos, interrogados e, por diversas vezes, torturados por se recusarem a negar a Jesus.
O número de cristãos perseguidos inclui aqueles que são confrontados com outras formas de hostilidade do que apenas a violência isolada. Também, em alguns países, a perseguição afeta todos os cristãos, qualquer que seja sua denominação. Em outras nações, ela afeta apenas uma parte da comunidade cristã, a qual se difere em algum aspecto das outras denominações. Sendo um cristão, por exemplo, menos ativo no evangelismo e/ou em outras atividades públicas que outros, chama para si menos atenção e é menos confrontado.
A perseguição também pode depender da região do país onde vivem os cristãos. Áreas dominadas pelos muçulmanos em países de maioria cristã podem exercer uma forte pressão sob os cristãos, até mesmo cometer atos de violência contra eles, mesmo que o país seja de maioria cristã.
Na tentativa de responder à questão se o cristianismo é a religião mais perseguida no mundo, a pesquisa do Pew Research Center é considerada normativa. Ao que aparentam esses dados, os cristãos e os muçulmanos são mais ou menos confrontados de modo semelhante por meio do assédio. A equipe de pesquisa da Portas Abertas, no entanto, afirma que o cristianismo é a religião mais perseguida no mundo, já que avalia também o tipo de assédio e sua gravidade.
É para socorrer e fortalecer o corpo de Cristo que a Portas Abertas atua há mais de 60 anos em mais de 60 países onde existe algum tipo de proibição, condenação, execução ou ameaça à vida de pessoas ou à liberdade de crer e expressar a fé em Jesus Cristo.
O apoio vem por meio de Bíblias, materiais cristãos, treinamentos, ajuda socioeconômica e presença – dentre muitas outras maneiras – para que esses cristãos sejam fortalecidos para servir e levar boas novas às suas comunidades.
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