Cristão, protestante e evangélico são palavras usadas para designar pessoas que aceitam e confessam a fé na doutrina cristã. Contudo, 'cristão' é um termo mais abrangente e engloba diferentes ramos do cristianismo, enquanto que 'protestante' e 'evangélico' dão nome a uma parcela específica de cristãos dentro da cristandade.
PROTESTANTE:
O termo "Protestante" originou-se no século XVI, a partir da Reforma Protestante. Este movimento de contestação tentou "reformar" internamente a igreja Católica Apostólica Romana. Martinho Lutero, João Calvino e Zuinglio são alguns dos nomes principais associados ao movimento reformista.
O marco da Reforma ocorreu em 31 de outubro de 1517, quando Lutero pregou as 95 teses na porta da igreja de Wittemberg, Alemanha. Porém, muito antes, precursores como John Wycliff e Jan Huss já haviam iniciado protestos contra os erros e contradições doutrinárias da igreja Católica. Ambos intencionavam que a igreja retomasse à fidelidade bíblica, mas foram considerados hereges pela igreja.
O ideal reformista sempre foi que a igreja retornasse à simplicidade e à verdade da fé em Cristo. Os reformadores reconheceram na Bíblia doutrinas fundamentais da fé cristã que eram negligenciados ou deturpados pela igreja.
Alguns abusos foram expostos à luz do Evangelho. Práticas bastante comuns como: a venda de indulgências, a busca excessiva por riquezas (luxo e ostentação), a salvação por "boas obras" e a supervalorização da tradição e do magistério (poder papal e alto clero) foram considerados como falsas doutrinas.
As práticas adotadas pela igreja romana negavam basicamente duas doutrinas bíblicas fundamentais: a Justificação somente pela fé em Cristo e a autoridade máxima das Escrituras Sagradas.
A igreja romana abriu sérias brechas para a entrada de falsos ensinos e dogmas, quando condicionou a salvação a outros meios, além de Cristo e considerou a tradição e o papado ao mesmo nível da Bíblia. Infelizmente, até hoje a igreja Católica não se retratou em relação a esses princípios do cristianismo.
Os ideais teológicos da Reforma chamaram a atenção para esses e outros princípios bíblicos que ficaram conhecidos posteriormente como os "5 Solas":
•Sola Fide (somente a fé) - Justificação somente pela fé em Jesus Cristo.
•Sola Scriptura (somente a Escritura) - A Bíblia é autoridade máxima, única regra de fé e prática da igreja.
•Solo Christus (somente Cristo) - A mediação entre Deus e os homens é feita somente através de Jesus Cristo.
•Sola Gratia (somente a graça) - A salvação é concedida somente pela graça de Deus.
•Soli Deo Gloria (glória somente a Deus) - Toda honra e toda glória pertencem a Deus. Fomos criados para glorificá-lo.
Esses pilares da fé protestante distinguem-na dos demais cristãos que consideram que precisam cooperar, de alguma forma, para receber a salvação. Isso não é certo de acordo com a Bíblia:
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;" Efésios 2:8-9
EVANGELICOS:
Evangélicos são cristãos protestantes que professam a fé no Evangelho de Cristo, nos moldes bíblicos da fé reformada. Confessam a salvação pela graça, mediante a fé em Jesus Cristo. Embora tenha tido suas raízes na Reforma Protestante, não há muito consenso acerca das definições, distinções ou do surgimento exato do Evangelicalismo.
No entanto, o termo 'evangélico' nasce da crença na plenitude da mensagem do Evangelho (João 3:16), que deve ser divulgada (evangelizada) a todo mundo (Marcos 16:15).
A partir da recuperação do entendimento bíblico de doutrinas fundamentais do Novo Testamento, a tradição evangélica compreendeu que a Bíblia, sendo infalível, inerrante e suficiente, deveria ser anunciada a todo mundo. Esse foi um dos grandes objetivos da Reforma Protestante, que a Bíblia fosse lida e compreendida por todos fiéis.
O Evangelicalismo nasce com esse ideal de evangelização, como Jesus instruiu. Ao conhecer o Evangelho, puro e simples, o cristão evangélico passa também a propagar a graça salvadora, pelos méritos de Jesus. As Boas Novas de salvação "recuperadas" pela Reforma devem ser ensinadas a mais pessoas.
O processo de evangelização contou com uma benesse de seu tempo: a invenção da imprensa, por Gutenberg. Através dessa tecnologia, a Bíblia, que foi o primeiro livro impresso no mundo, tornou-se mais acessível aos povos. As Escrituras que eram de difícil circulação (manuscritas, restritas ao clero e lidas em latim), passaram a ser traduzidas para outras línguas, impressas e aproximadas do povo comum.
O avanço da evangelização na Europa do século XVI foi fundamental para a propagação da Verdade, naquele e noutros continentes. Além de aproximar os cristãos do conhecimento de Deus, trouxe também outros benefícios sociais, como a alfabetização de cidadãos comuns, a partir da leitura da Bíblia.
EVANGELICOS:
Evangélicos são cristãos protestantes que professam a fé no Evangelho de Cristo, nos moldes bíblicos da fé reformada. Confessam a salvação pela graça, mediante a fé em Jesus Cristo. Embora tenha tido suas raízes na Reforma Protestante, não há muito consenso acerca das definições, distinções ou do surgimento exato do Evangelicalismo.
No entanto, o termo 'evangélico' nasce da crença na plenitude da mensagem do Evangelho (João 3:16), que deve ser divulgada (evangelizada) a todo mundo (Marcos 16:15).
A partir da recuperação do entendimento bíblico de doutrinas fundamentais do Novo Testamento, a tradição evangélica compreendeu que a Bíblia, sendo infalível, inerrante e suficiente, deveria ser anunciada a todo mundo. Esse foi um dos grandes objetivos da Reforma Protestante, que a Bíblia fosse lida e compreendida por todos fiéis.
O Evangelicalismo nasce com esse ideal de evangelização, como Jesus instruiu. Ao conhecer o Evangelho, puro e simples, o cristão evangélico passa também a propagar a graça salvadora, pelos méritos de Jesus. As Boas Novas de salvação "recuperadas" pela Reforma devem ser ensinadas a mais pessoas.
O processo de evangelização contou com uma benesse de seu tempo: a invenção da imprensa, por Gutenberg. Através dessa tecnologia, a Bíblia, que foi o primeiro livro impresso no mundo, tornou-se mais acessível aos povos. As Escrituras que eram de difícil circulação (manuscritas, restritas ao clero e lidas em latim), passaram a ser traduzidas para outras línguas, impressas e aproximadas do povo comum.
O avanço da evangelização na Europa do século XVI foi fundamental para a propagação da Verdade, naquele e noutros continentes. Além de aproximar os cristãos do conhecimento de Deus, trouxe também outros benefícios sociais, como a alfabetização de cidadãos comuns, a partir da leitura da Bíblia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário