“Tu contaste as minhas vagueações; põe as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas no teu livro”? (Salmos 56:8)
É da natureza humana tentar encontrar um sentido para a sua existência. É comum ao homem querer resolver as coisas por si só, usando seus próprios recursos, buscando alternativas para sua vida. Por causa disso, ele fica vagando à procura de uma direção, de um caminho para seguir. E nos vários caminhos que ele tenta trilhar só encontra derrota, tristeza e aflição, o que por vezes resulta em lágrimas.
É da natureza humana tentar encontrar um sentido para a sua existência. É comum ao homem querer resolver as coisas por si só, usando seus próprios recursos, buscando alternativas para sua vida. Por causa disso, ele fica vagando à procura de uma direção, de um caminho para seguir. E nos vários caminhos que ele tenta trilhar só encontra derrota, tristeza e aflição, o que por vezes resulta em lágrimas.
Como homem, Davi também experimentou momentos de aflição. Mas ele pede a Deus que coloque as suas lágrimas no Seu odre. Por ser um recipiente fabricado com pele de animais, era necessária a morte de um animal para a sua confecção. O odre de Deus é uma figura do sacrifício do Senhor Jesus na cruz, que derramou seu sangue tão puro para que nós não precisássemos derramar mais nenhuma lágrima. Jesus morreu para que a morte, a tristeza e a aflição se transformassem em vida, alegria e paz. Um caminho foi aberto no calvário para que não estejamos mais vagando perdidos, pois nesse caminho – que é o próprio Senhor Jesus – temos a direção certa do Espírito Santo, e não mais caminhamos para a morte, mas sim para a vida eterna com Deus (João 14:6).
A promessa para quem anda no caminho do Senhor é de que Ele enxugará do rosto toda a lágrima (Ap. 7:17). Mesmo que venham provas e dificuldades e estas nos façam chorar, temos a certeza de que seremos vencedores, pois estamos no caminho eterno, temos o Senhor ao nosso lado e com Ele não há tropeço. As nossas lágrimas são apresentadas diante de Deus através de Jesus. O Seu sacrifício abriu para nós esse acesso.
Quando o salmista fala do registro no livro do Senhor, fala de algo que está na eternidade, diante do Pai, que é permanente e não passa com o tempo. Fala de um propósito estabelecido por Deus em resposta a essas lágrimas, de um projeto de salvação mediada pelo sacrifício de Jesus, do qual foi feito o odre. A dádiva de ter nosso nome escrito neste livro foi concedida pela graça de Deus, que permitiu a morte vicária de Seu Filho, dando ao homem uma nova oportunidade de vida eterna.
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