POR LEONARDO C. MORO
A música está presente em toda a Palavra de Deus. Tanto no Velho testamento como no Novo testamento. Estaremos primeiramente explicando a diferença entre música, louvor e adoração.
Precisamos entender alguns conceitos, no entanto. Há uma confusão no que se refere aos termos e à finalidade deles. É importante deixar clara a diferença entre música, louvor e adoração, primeiramente. Música é uma manifestação artística. É uma expressão, através do canto, de sentimentos, emoções, pensamentos ou apenas fatos. Na história ocidental, a música tem sido amplamente usada para expressar ideias e descontentamentos. Rebeldia e luta. Os anos do regime militar, na década de 60, são um exemplo clássico do uso musical para expressão de indignação e rebeldia. O louvor, por outro lado, é uma manifestação espiritual de adoração a Deus. Louvar é algo muito próximo de elogiar. Quando se refere a Deus, o louvor é uma reverência, adoração. Veja o que o salmista diz:
Cantem de alegria ao Senhor, vocês que são justos; aos que são retos fica bem louvá-lo. Louvem o Senhor com harpa; ofereçam-lhe música com lira de dez cordas. Cantem-lhe uma nova canção; toquem com habilidade ao aclamá-lo. – Salmos 33:1-3
O salmista utiliza o exemplo de louvar ao Senhor com harpa. Ora, é possível então utilizar um instrumento musical para louvar. Dentre inúmeras outras passagens, concluímos que cantar e tocar também é louvar. Música, portanto, pode ser louvor. Não podemos concluir, porém, que todo louvor é música nem que toda música é louvor. Além disso, a adoração também se confunde com o louvor e com a música.
Vejamos o que Jesus nos ensina sobre a adoração:
Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”. – João 4:24
Não vou entrar nos detalhes etimológicos nem teológicos, mas há uma diferença entre louvor e adoração. Adorar é algo mais profundo, de reverência e respeito. O louvor é uma atitude de elogio, exaltação. Quando Cristo falou sobre adorar em espírito e em verdade, ele quis dizer exatamente o que disse: em espírito e com sinceridade. Algo que vem da alma.
Voltando ao tema. Se queremos louvar a Deus com a música, podemos fazê-lo. Se quisermos louvar através das nossas atitudes, também podemos fazê-lo. Hoje em dia, há muitas “canções de louvor” que não louvam a Deus de forma alguma, mas simplesmente exaltam e buscam os interesses humanos. Os shows gospel também são uma demonstração de que nem sempre uma letra que fala de Deus é suficiente para louvar a Ele.
Não vejo razões bíblicas para evidenciar que ouvir música secular seja pecado. Pelos motivos que citei, é possível louvar sem música e o contrário também é verdadeiro. Ou seja, a música é uma manifestação artística assim como qualquer outra.
Embora a Bíblia não seja explícita no tema, assim como em outros inúmeros casos, devemos agir com equilíbrio para não desagradar a Deus. Vejo Cristãos frequentando todo e qualquer tipo de evento/show não-Cristão – veja bem, há eventos gospel que também são inadequados! – sem pensar nas consequências daquilo.
Algumas Igrejas tem seguido um caminho perigoso nos últimos séculos. Nós, como Cristãos temos de ter o devido cuidado em agir de determinadas formas. Alguns comportamentos nos são lícitos mas não nos convêm (1 Co 6.12). Ou seja, existem atitudes que, como Filhos de Deus, devemos abandonar, ou simplesmente negar. Muitas delas são de difícil decisão; precisamos renunciar nossa própria vontade! E voltando ao tema da música, precisamos ser cuidadosos com o que temos ouvido e praticado.
A INFLUÊNCIA DA MÚSICA:
A música não tem o poder de apenas influenciar em seu núcleo literário. Não apenas as letras de uma canção podem formar uma geração, mas os ritmos e andamentos de uma obra podem influenciar o interlocutor. Inúmeras músicas fazem alusão a sexo, drogas, suicídio, ódio, paixão, promiscuidade, etc. Outras tantas falam besteiras e não possuem um foco. Poucas bandas populares tomam a frente e enchem os ouvidos das pessoas com mediocridades de suas vidas pessoais, tratando de traição, vingança, e desrespeito. Acompanhadas de ritmos frenéticos, algumas canções são um convite ao pecado! Algumas Igrejas tem aplaudido e reproduzido tais atrocidades.
Embora seja mais evidente em canções “seculares”, o pecado pode estar dentro de músicas “gospel” também. É necessário avaliar cuidadosamente o conteúdo de uma música e então permitir que ela seja utilizada.
CONSELHOS DO SENHOR:
Deus não permite que sirvamos a dois senhores (Mt 6.24), não aceita o pecado e sabe que o homem contamina o seu próximo com as palavras da sua boca (Mt 15.11). Ele é Senhor e nos conhece, e sabe o impacto que a música pode ter nas nossas vidas.
Escutar ou não escutar uma canção é decisão pessoal. É como Paulo disse, podemos escolher, temos a liberdade de fazer o impuro, mas sofreremos as consequências disso. Um versículo-chave que me vem à mente é o seguinte:
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” – Filipenses 4:8
Saberemos que estamos cumprindo com o que a sua palavra diz e agradando ao Senhor quando estivermos com pensamentos verdadeiros, honestos, justos, puros, amáveis, de boa fama, virtuosos e com louvor. Se algo foge desse padrão, é melhor não ouvirmos. Quando decidimos não extirpar toda a forma de pecado em um meio, corremos o risco de pecar ou mesmo de nos acostumarmos com algo que não agrada a Deus. Certa vez, um amigo me disse que colocamos cercas muito próximas ao pecado, de modo que podemos “lambê-lo” ou “tocá-lo”, ao invés de colocarmos a cerca distante o suficiente para não sentirmos sequer o seu “cheiro”.
Devemos, como Igreja, aprender a reter o que é bom apenas. Deus vai cuidar dos nossos corações à medida que tomarmos decisões drásticas de deixar o pecado de lado.
A INFLUÊNCIA DA MÚSICA:
A música não tem o poder de apenas influenciar em seu núcleo literário. Não apenas as letras de uma canção podem formar uma geração, mas os ritmos e andamentos de uma obra podem influenciar o interlocutor. Inúmeras músicas fazem alusão a sexo, drogas, suicídio, ódio, paixão, promiscuidade, etc. Outras tantas falam besteiras e não possuem um foco. Poucas bandas populares tomam a frente e enchem os ouvidos das pessoas com mediocridades de suas vidas pessoais, tratando de traição, vingança, e desrespeito. Acompanhadas de ritmos frenéticos, algumas canções são um convite ao pecado! Algumas Igrejas tem aplaudido e reproduzido tais atrocidades.
Embora seja mais evidente em canções “seculares”, o pecado pode estar dentro de músicas “gospel” também. É necessário avaliar cuidadosamente o conteúdo de uma música e então permitir que ela seja utilizada.
CONSELHOS DO SENHOR:
Deus não permite que sirvamos a dois senhores (Mt 6.24), não aceita o pecado e sabe que o homem contamina o seu próximo com as palavras da sua boca (Mt 15.11). Ele é Senhor e nos conhece, e sabe o impacto que a música pode ter nas nossas vidas.
Escutar ou não escutar uma canção é decisão pessoal. É como Paulo disse, podemos escolher, temos a liberdade de fazer o impuro, mas sofreremos as consequências disso. Um versículo-chave que me vem à mente é o seguinte:
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” – Filipenses 4:8
Saberemos que estamos cumprindo com o que a sua palavra diz e agradando ao Senhor quando estivermos com pensamentos verdadeiros, honestos, justos, puros, amáveis, de boa fama, virtuosos e com louvor. Se algo foge desse padrão, é melhor não ouvirmos. Quando decidimos não extirpar toda a forma de pecado em um meio, corremos o risco de pecar ou mesmo de nos acostumarmos com algo que não agrada a Deus. Certa vez, um amigo me disse que colocamos cercas muito próximas ao pecado, de modo que podemos “lambê-lo” ou “tocá-lo”, ao invés de colocarmos a cerca distante o suficiente para não sentirmos sequer o seu “cheiro”.
Devemos, como Igreja, aprender a reter o que é bom apenas. Deus vai cuidar dos nossos corações à medida que tomarmos decisões drásticas de deixar o pecado de lado.
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