OS DOIS MOMENTOS DE ASAFE ANTES E DEPOIS DE ENTRAR NO SANTUÁRIO

OS DOIS MOMENTOS DE ASAFE ANTES E DEPOIS DE ENTRAR NO SANTUÁRIO
Escrito por Pastor Silas Sevidanes
Muriaé/MG

O salmo 73 nos parece conter duas partes a 1ª do verso 1 ao 16 o Asafe (fora do santuário de Deus) e a 2ª parte do verso 17 ao 28 o Asafe (dentro do santuário de Deus).

Meus irmãos em toda a história da bíblia nós iremos encontrar as grandes oposições que os servos do SENHOR enfrentaram.


Um dia Asafe viveu em um grave conflito na fé. Do seu ponto de vista, ser ímpio valia muito mais a pena do que ser um adorador do Deus vivo (ofício de Asafe) era uma perda de tempo.

"Pouco faltou para que escorregassem os meus passos". Ele chega a afirmar "em vão tenho purificado o meu coração" (v. 13). Quem induz o homem a pensar que não vale a pena se santificar? 
(O Próprio adversário)

O equívoco do homem quando está fora do santuário de Deus é pensar "o que ganho servindo a Deus?", quando deveria pensar "que honra é servir a Deus".

Esse tropeço do salmista dura até o v. 16, quando, fora do santuário, ele já se encontrava perturbado("fiquei sobremodo perturbado").

Mas a partir do v. 17 parece se tratar de outra pessoa. Podemos afirmar, que antes era o homem natural quem falava, mas agora fala um homem espiritual. Agora terminam seus conflitos, desvios e perturbações.

Agora Asafe reassume o seu chamado. Isto, porque entrou no santuário de Deus, o que, obviamente, é muito maior do que simplesmente adentrar as portas de um templo.

Entrar no santuário é se ver livre do pecado através da santificação do Espírito Santo. É permanecer na comunhão. É ver e desejar a glória de Deus. É sair do "chronos" e entrar no "kairós". Só no tempo de Deus o homem consegue ver, pela fé, quão ricos somos.

(antes ele via a prosperidade dos ímpios) e o quanto vale a pena estarmos debaixo das suas asas.

Assim, ele se alegra por estar de contínuo com o Senhor (v. 23), ou seja, não é um peso servir a Deus. Ele aceita ser aconselhado, abandonando seu próprio rumo (v. 24) sabendo que o fim dos que são guiados por Deus é a glória.

Dentro do santuário o homem tem a Deus como seu único e verdadeiro bem (v. 25 - "a quem tenho eu no céu senão a ti? E na terra não há quem eu deseje além de ti").

Então, ele afirma o resultado de estar de contínuo dentro do santuário: v. 26 - "a minha carne e o meu coração desfalecem".

Desfalecer é perder as forças. Assim, a carne perde as forças. O coração (vãos sentimentos humanos) perde as forças, "mas Deus é a fortaleza do meu coração e a minha porção para sempre".

Uma visão foi de fora do santuário de Deus. Outra se abriu após sua entrada. Os problemas dele não deixaram de existir, mas sim a influência que a circunstâncias da vida poderiam exercer sobre ele.

A perspectiva do que está no santuário é bem mais ampla do que a daquele que está fora.

Portanto, o segredo para deixar toda espécie de conflito e tropeço na fé é estar no santuário do Deus vivo, o adorando, servindo e desfrutando da sua presença continuamente.

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