"Porém, ele lhe disse: Um certo homem fez uma grande ceia, e convidou a muitos. E à hora da ceia mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está preparado". Lucas 14:16,17
A parábola da Grande Ceia narra que o Senhor preparou uma grande festa e, na hora marcada, nenhum convidado apareceu. Como você se sentiria se preparasse um grande banquete maravilhoso, convidasse as pessoas para participarem, mas quando tudo estivesse arrumado, ninguém aparecesse?
Cada convidado da parábola apresentou uma justificativa: a compra de cinco juntas de bois, a aquisição de um lote de terra, o casamento. Não existe pecado em se comprar bois ou terras, ou em casar-se. Mas a questão aqui é outra: estas pessoas colocaram de lado a comunhão com Deus! Exatamente o que muitos faz hoje em dia: buscam primeiro todas as coisas que julgam importantes e, se sobrar tempo, o Reino de Deus e a Sua Justiça.
Eles colocaram de lado o convite para gozar da intimidade e da comunhão com o Senhor. Para desfrutar das coisas que eles estavam fazendo eram boas e legítimos segundo ao entendimento humano. Mas deixou a que havia de melhor para as suas vidas, desfrutar da plena comunhão com o Senhor e herdar a salvação, por que quando participamos de um banquete na presença do Senhor alcançamos benção incontável, mas para eles não havia tempo para Deus estavam muito ocupados com as coisas terrenas.
Mas a igreja fiel tem desfrutado todos os dias deste banquete maravilhoso que o Senhor tem para um povo fiel que anda na revelação e na direção do Espírito Santo fazendo sempre o que o Senhor tem revelado para o caminhar dos servos de Deus.
A salvação anunciada no evangelho é comparada a uma festa de casamento. O Senhor Jesus nos fala de “um rei que celebrou as bodas de seu filho”.
Uma farta provisão para todas as necessidades da alma humana. Há um suprimento de tudo quanto se requer para aliviar a fome e sede espiritual. Perdão, paz com Deus, uma viva esperança neste mundo, glória no mundo vindouro, são bênçãos retratadas diante dos nossos olhos em rica abundância. Toda esta provisão é devida ao amor manifestado pelo Filho de Deus, Jesus Cristo. Ele deseja nos unir a si mesmo, restaurar-nos à família de Deus como filhos queridos, vestir-nos com a sua própria justiça, dar-nos uma posição em seu reinado e nos apresentar inculpáveis perante o trono de seu Pai, no último dia.
O evangelho, em suma, é uma oferta de pão para o faminto, de alegria para o triste, de um lar para o desprezado, de um amigo para o perdido. O evangelho é boas novas. Deus oferece identificar-se com o homem pecador, mediante seu Filho querido. Jamais nos esqueçamos: “Nisto consiste o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou, e enviou o Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados”(1 Jo 4:10).
O fato que o convite do evangelho são amplos, plenos, generosos e ilimitados.
Nesta parábola, o Senhor Jesus nos conta que os servos disseram aos convidados: “Tudo está pronto; vinde para as bodas”. Da parte de Deus não há nada faltando para a salvação da alma dos pecadores. Ninguém jamais poderá dizer, no fim, que foi por culpa de Deus que não se salvou. O Pai está pronto para amar e acolher. O Filho está pronto para perdoar e limpar de toda culpa.
A graça está sendo derramada pronta para abençoá-lo. O céu está pronto para ser o seu lar eterno. Só uma coisa é necessária: que o próprio esteja desejoso em seu coração de ser salvo. Que não fiquemos perdendo tempo minucioso. Deus sempre será achado inocente do sangue de todas as almas perdidas.
O evangelho sempre fala dos pecadores como seres responsáveis e que terão de prestar contas a Deus. O Senhor coloca uma porta aberta diante de toda humanidade. Ninguém está excluído desse convite universal. Embora eficaz somente para os que creem, ele é suficiente para a humanidade inteira. Embora poucos são os que entram pela porta estreita, todos são igualmente convidados a entrar por ela.
A salvação é oferecida pelo evangelho e é rejeitada por muitos daqueles a quem ela é oferecida. O Senhor Jesus nos conta que os convidados, chamados pelos servos do rei, “não se importaram e se foram”. E quando finalmente chegaram os convidados para as bodas, o rei entrou para ver os que estavam à mesa, e “notou ali um homem que não trazia veste nupcial”. O rei perguntou ao homem como este havia entrado, vestido impropriamente, mas não obteve qualquer resposta. Ordenou então o rei a seus servos: “Amarrai-o de pés e mão, e lançai-o para fora, nas trevas”.
Que nós aprendamos com sabedoria através desta parábola, e sejamos diligentes em procurar confirmar a nossa vocação e eleição (1 Pe 1:10). A nós, também, é dito; “Tudo está pronto; vinde para as bodas”. Tenhamos cuidado de não recusar ao que fala (Hb 12:25). Não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios (1 Ts 5:6).
O tempo é breve. O Rei em breve entrará para ver os convidados. Já recebemos ou não a veste nupcial? Já nos revestimos de Cristo? Essa é a grande indagação levantada por esta parábola. Que jamais descansemos enquanto não pudermos dar uma resposta satisfatória a essa pergunta. Que estas palavras soem diariamente em nossos ouvidos, e nos sondem o coração: “Muitos são chamados, mas poucos escolhidos”.
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