O DIA EM QUE A TERRA PAROU

O dia em que a terra parou

INTRODUÇÃO

Josué, Capítulo 10: 

12 - Então Josué falou ao SENHOR, no dia em que o SENHOR deu os amorreus nas mãos dos filhos de Israel, e disse na presença dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeom, e tu, lua, no vale de Ajalom. 




13 - E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Isto não está escrito no livro de Jasher? O sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro.
14 - E não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o SENHOR assim a voz de um homem; porque o SENHOR pelejava por Israel. 

Gibeom era um povo e uma possessão no meio do caminho. Fatalmente, Israel teria de suplantar o exército gibeonita se quisesse conquistar a terra prometida. Era o centro da Cananéia, ali seria decidida a batalha.

Os reis da terra estavam com os olhos postos nos gibeonitas. Se eles caíssem, não haveria mais como resistir a Israel. Mas se a batalha fosse acirrada o suficiente para causar grandes baixas nos israelitas, então os exércitos da terra teriam uma chance única de destruir Israel.

O rei de Jerusalém já havia formado a coalizão. Jericó havia caído, Ai também. As baixas no exército israelita não foram suficientes. Havia ainda a incerteza de como lidar com o Deus de Israel, cuja atuação era conhecida, conforme relatou Raabe aos espias de Jericó. Os próximos seriam os gibeonitas. Como será que seria a batalha? Restava apenas esperar o resultado da batalha de Gibeão, ou então deveriam participar dela com seus exércitos.

A BATALHA DECISIVA

Mas, então, surge um fator inesperado que punha em cheque as estratégias dos reis locais: Gibeão se rende sem luta. Era desesperador para os cananeus, pois os gibeonitas ao lado de Israel tornava Israel praticamente invencível. Também a capitulação poderia ser um sinal de que Israel estaria disposto a livrar algumas cidades  e os que se rendessem da morte. O exemplo dos gibeonitas era devastador, sua capitulação encheria a terra de temor.....e de esperança. Israel poderia se contentar só com a posse da terra, só com o território, e dominar sobre o povo no lugar dos reis locais. Era hora de destruir Gibeom, como exemplo, ou o povo local poderia se render e tudo estaria perdido.

Josué, cap. 9:

1 - E sucedeu que, ouvindo isto todos os reis, que estavam aquém do Jordão, nas montanhas, e nas campinas, em toda a costa do grande mar, em frente do Líbano, os heteus, e os amorreus, os cananeus, os perizeus, os heveus, e os jebuseus,
2 - Se ajuntaram eles de comum acordo, para pelejar contra Josué e contra Israel.
3 - E os moradores de Gibeom ouvindo o que Josué fizera com Jericó e com Ai, 
(...)
 6 - E vieram a Josué, ao arraial, a Gilgal, e disseram a ele e aos homens de Israel: Viemos de uma terra distante; fazei, pois, agora, acordo conosco. 
Todos os exércitos uniram-se após o rei de Jerusalém para travar a batalha que decidiria a sorte de Canaã. A estratégia era a única a ser tomada, com boas chances de vitória, exceto por uma condição: O Deus de Israel.


Josué, Capítulo 10:

1 - E SUCEDEU que, ouvindo Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, que Josué tomara a Ai, e a tinha destruído totalmente, e fizera a Ai, e ao seu rei, como tinha feito a Jericó e ao seu rei, e que os moradores de Gibeom fizeram paz com os israelitas, e estavam no me
2 - Temeram muito, porque Gibeom era uma cidade grande, como uma das cidades reais, e ainda maior do que Ai, e todos os seus homens valentes.
3 - Pelo que Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, enviou a Hoão, rei de Hebrom, e a Pirão, rei de Jarmute, e a Jafia, rei de Laquis e a Debir, rei de Eglom, dizendo:
4 - Subi a mim, e ajudai-me, e firamos a Gibeom, porquanto fez paz com Josué e com os filhos de Israel.
5 - Então se ajuntaram, e subiram cinco reis dos amorreus, o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Laquis, o rei de Eglom, eles e todos os seus exércitos; e sitiaram a Gibeom e pelejaram contra ela. 
Foi ali, em Gibeom, nas proximidades do vale de Aijalom, que o sol deteve-se quase um dia inteiro, e a lua quedou-se placidamente sobre o vale de Aijalom. Eram os deuses cananeus, o sol e a lua. Mas eles não passavam de obras das mãos de Deus, obedeciam ao Senhor. A guerra não poderia ser vencida sem a ajuda divina, e do alto veio a saraiva. Naquele dia terrível, os céus, a terra, o sol e a lua, ídolos dos cananeus, conspiraram contra eles.

Sem o apoio dos seus deuses, não restava mais força moral, vontade ou confiança para lutar. A vontade foi quebrada, aquilo no qual acreditavam foi derrotado. Os deuses eram a força moral do seu povo, eles consistiam no recurso para obter a vitória na batalha. A eles as oferendas e sacrifícios antes das guerras, na esperança de que contribuíssem para a vitória. Mas quando o sol e a lua pararam, e a chuva de saraiva caiu sobre eles, não restava dúvida de que o Deus de Israel estava na batalha, e os deuses de Canaã curvaram-se a Jeová.

Depois dessa batalha, os israelitas venceram sem dificuldades as resistências e tomaram as cidades, primeiro no sul, após ao norte. À volta das cidades dos gibeonitas travou-se a batalha decisiva.

O que nos interessa não é apenas saber que ali ocorreu algo sobrenatural. O sol e a lua pararam até que os exércitos inimigos fossem derrotados. O Senhor enviou chuva de saraiva do céu e mais foram os mortos pela saraiva do que pelos exércitos de Israel. O Senhor venceu a batalha, porque do Senhor é a guerra.

Os acontecimentos sobrenaturais não têm explicação. Jamais saberemos como Deus fez isso. Se a terra, que gira a 1000 Km/hr, parasse, ondas gigantescas devastariam todos os continentes, seguir-se-iam terremotos de magnitude inimagináveis e a própria vida deixaria de existir. O rompimento do equilíbrio do sistema solar, inevitável, tiraria a  terra de sua órbita e seria o caos completo. Mas aconteceu: Por algumas horas o sol, a terra e a lua quedaram-se no tempo, enquanto a batalha pela terra prometida era definitivamente perdida para os cananeus no vale de aijalom e às vistas dos gibeonitas.

Algo de sobrenatural ocorreu. Até aqui, as vitórias foram decididas na eternidade. Jericó, Ai e Gibeão não seriam diferentes. Essas batalhas foram decididas pelo Senhor.

A BATALHA É VENCIDA PELO SENHOR

Há um momento em nossas vidas em que a luta é decisiva. Tudo converge para aquele momento que decidirá o futuro de nossas vidas: a conversão. Os exércitos inimigos fazem uma coalizão, e até mesmo antigos aliados transformam-se em inimigos mortais. A posse de um bem precioso está em jogo: a eternidade com Deus, a vida eterna, a nossa alma. E nós sabemos quem vencerá, mas haverá guerra, sempre haverá.

Não há vitória sem luta, não há glória sem vitória. Não importa se você, hoje, faz parte do exército inimigo, não importa se terá que mudar de lado, e começar com humildade junto à família de Deus, não importa quão difícil seja o começo. Importa que quem vencer receberá a coroa da vida, terá o seu nome escrito no livro da vida, e receberá um novo nome. Ninguém que começou a trilhar o caminho da salvação arrependeu-se. 

Os reis da terra, os deuses deste século, querem o poder sobre as nossas vidas, querem nossa adoração, querem nossa alma. Mas eles não oferecem nada. A herança não  era do povo da terra, eles, na verdade, não possuiam nada. Os que dominavam sobre eles é que possuíam tudo. Os povos estavam  iludidos, enganados.

A verdadeira herança, só a alcançamos quando nos encontramos com o Deus de verdade, o único imortal, invisível, mas real, eterno e maravilhoso.

O inimigo quer dominar a terra, quer dominar os povos, quer dominar as almas. Hoje, quer dominar as nossas vidas. Ele se organizou tremendamente para isso. Sua estratégia é a intimidação, a força, a orgnanização de exércitos bem preparados, o golpe traiçoeiro e inesperado e a mentira. Ele quer nossas almas, mas não oferece nada, só a morte, mas largo e espaçoso é esse caminho de ilusão, e muitos são os que entram por ele.

Enquanto isso, o Deus de Israel oferece a vida, e vida em abundância, liberdade, eternidade, através de Jesus Cristo, o Salvador. A luta pela terra prometida, pela Canaã celestial, continua. O povo continua sendo enganado. Mas Jesus é o Salvador, Ele nos livra, e o povo que habita na região da sombra da morte tem hoje a oportunidade de um encontro com o Salvador. Um encontro que decidirá a nossa sorte.

Jesus é aquele que venceu a batalha pela posse das nossas almas. Pagou o preço de resgate por elas, e derrotou, manietou e expulsou o valente da possessão, expulsou-os de nossas vidas, o inimigo não tem mais direito algum sobre nós. Pois os que se entregam ao Senhor são dEle.

Enquanto estamos aqui, ainda virão lutas e desafios, mas ao menor sinal de necessidade o universo conspirará a nosso favor, pois todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus, que foram chamados pelo seu decreto. Virá também a providência divina, que fará aquilo que nós não podemos fazer. Mas então devemos lutar, sabendo que a vitória sempre virá das mãos do Senhor. Ele está no controle, o Senhor é varão de guerra, poderoso na batalha, os deuses demoníacos não podem resistir ao nome sobre todo nome: Jesus, Ele vence por nós.

Tão somente crer é a chave, e Ele virá a nosso socorro. Sim! Devemos contar com ele, contar com Ele como Josué contou, Ele ainda destrói muralhas, Ele ainda destrói exércitos inteiros em um único dia. A vitória será sempre sobrenatural, virá do Senhor. Haverá sempre um milagre, ainda que olhos desatentos não percebam. Viver da fé é esse mistério em que contamos exclusivamente com o Senhor para obtermos a vitória. Viver da fé faz toda a diferença, pois é um viver sobrenatural, um viver em que a confiança está posta no imponderável, no impossível, mas o impossível acontece diante dos olhos dos que crêem. Pois Deus é tudo.

Que benção!Muito edificante .Detalhe não foi Deus que mandou que a lua e o sol se detivessem,foi Josué,olha a ousadia ,a fé e crédito que ele tinha com Deus,tinha a certeza de que seria ouvido,já imaginou se ele ordenasse e não acontecesse que vergonha!mas ele tinha a certeza proveniente da fé.Precisamos fé,poder e vida no altar para ver estes tipos de sinais se fazer em nosso meio,a mesma fé que moveu Josué,pois Jesus disse que nos faríamos sinais ainda maiores que Ele (comentário:Julia).
Estamos vivendo o grande dia da igreja, o período da graça. Ao findar desse dia, Ele virá. Virá primeiro para os seus, depois virá sobre toda a terra, e todo joelho se dobrará. A batalha pela vida é vencida pelo Senhor.



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