"Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da fornicação;Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra;" 1 Tessalonicenses 4:3,4
Devemos compreender que a vida cristã consiste de obra que flui através da fé e para obtê-la é necessário que tenha uma vida de santificação diante de Deus.
Vivendo uma vida a fim de agradar a Deus e não a si mesmo. Uma vida de santificação é tranqüila cheia do Espírito Santo vivendo em uma vida de oração buscando a Deus o aperfeiçoamento para que possa fazer a vontade do pai.
"Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais tem, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne". Colossenses 2: 20-23.
A Igreja é o resultado da soberana graça de Deus (2 Tm 1.9). O fato de Deus ter escolhido um povo para si implica numa distinção entre os que são escolhidos e os que não são. Se Deus escolheu um povo, então esse povo deve viver em uma vida de santificação para que seja identificado e distinguido do mundo.
A Bíblia exige insistentemente santidade de seu povo. Nessa santidade a Igreja é co-participante da natureza de Deus. Por outro lado, a santidade do povo de Deus é fruto do agir do Espírito Santo, que habita no crente e age nele, operando neste a vontade de Deus (Rm 8.1-8). É por isso que Paulo diz que não devemos resistir ao Espírito.
A palavra de Deus nos ensina que a Igreja é o povo especial de Deus, mas na verdade muitas vezes ela não consegue viver aquilo que é chamada a ser. Desta forma nós também nos defrontamos com a mesma realidade do povo de Israel: não conseguimos ser fiel ao chamado de Deus. Sejam quais foram às explicações para essa infidelidade, ela também deve ser encarada como um dos problemas da estrutura da Igreja.
O caráter de Jesus é o padrão para a Igreja. Nesse caráter de Jesus existe um aspecto que no NT se chama de “mente de Cristo”. É essa mente de Cristo que o povo de Deus – a Igreja – precisa experimentar. É esse aspecto da mentalidade cristã que é o mais ameaçado na sociedade atual.
Quando o NT fala em mente, está se referindo à totalidade da pessoa (racional, moral e espiritual). Somos confrontados aqui com a singularidade da pessoa humana como imagem de Deus. Os cristãos são pessoas restauradas por Cristo e podem ter a mente de Cristo, pois Cristo vive em cada pessoa que crê por meio do Espírito Santo. Em Cristo fomos criados à imagem de Deus (Rm 8.29; Cl 1.15) Conforme Ef 4.13, o alvo é que cheguemos “à medida da estatura de Cristo”.
Mas o que significa a imagem de Deus em nós? São aspectos da personalidade de Cristo que foram demonstrados em seu ministério terreno. São, portanto, significativos para a vida da Igreja. Subentende-se, portanto, que estes aspectos deveriam existir no seu Corpo.
Ter a mente de Cristo, portanto, significa abrir mão de técnicas seculares de propaganda para conquistar membros e de querer produzir neles um comportamento cristão. Não existe atalho para produzir a “mente de Cristo”. Ter a mente de Cristo só é possível a partir da disposição de um comprometimento realmente sério com Jesus e os valores que proclamou. O caminho para a vida eterna com Jesus o único salvador.
Uma Igreja fiel a Deus glorifica a ele de muitas maneiras. Contudo devemos estar sempre em adoração, comunhão, santificação e testemunho. A Igreja é um local para a adoração, comunhão e testemunho de que Deus está presente a todo instante na vida de cada um. Desta forma manterá fiel à palavra de Deus que é cheia de vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário